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Eugênio Vargas Garcia: quem é, obras e seu papel no concurso da diplomacia

Amigos e amigas do Clipping, hoje trazemos um pequeno post sobre Eugênio Vargas Garcia, figura importantíssima para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD)

Se você já ouviu falar desse brilhante diplomata, historiador e escritor, aproveita para refrescar a memória; se você não sabe de quem se trata Vargas Garcia, vem com a gente conhecer mais um pouco sobre essa figura tão importante para o CACD, cujas teorias já embasaram distintas questões nas provas de Política Internacional e de História do Brasil.

Quem é Eugênio Vargas Garcia?

Eugênio Vargas Garcia, atual Cônsul-Geral Adjunto e Chefe de Ciência, Tecnologia e Inovação, Consulado-Geral do Brasil em São Francisco, EUA, é diplomata desde 1994, e já atuou nas Embaixadas em Londres, Cidade do México e Assunção, assim como na Missão do Brasil junto às Nações Unidas em Nova York. Foi assessor do Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, entre 2005 e 2009, e do Secretário-Geral de 2014 a 2015, além de ter ocupado a chefia da Divisão das Nações Unidas entre 2015 e 2018.

Garcia é Doutor em História das Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (2001) e já foi professor titular do Instituto Rio Branco.

Sua tese de doutorado, intitulada “Entre América e Europa: a política externa brasileira na década de 1920”, foi orientada por Amado Luiz Cervo, antigo conhecido dos cacdistas por sua obra “História da Política Exterior do Brasil”, elaborada juntamente com Clodoaldo Bueno.

Como a obra do autor é cobrada no concurso da diplomacia?

É fundamental que candidatos ao CACD conheçam bem as teses de Eugênio Vargas Garcia. Isso não quer dizer que é necessário decorar toda a sua profícua produção bibliográfica, formada por 10 livros, 20 artigos e 7 capítulos de livros publicados (consulte o Lattes do autor aqui).

Mas algumas referências, no entanto, são incontornáveis, como o “Cronologia das Relações Internacionais do Brasil“, um dos pilares da bibliografia para o concurso de admissão à carreira de diplomata, e que pode ser baixado grátis (o autor disponibilizou o download da 3ª Edição, de 2018, em sua página da Academia). 

Abaixo, temos um exemplo de como uma das teses de Garcia foi cobrada na primeira fase do CACD 2022. 

Além desse e de outros itens relacionados às teses de Garcia, é comum ver questões discursivas inéditas, de distintos professores de cursinhos voltados para o CACD, sobre a participação brasileira na Liga das Nações e sobre a quase obtenção pelo país de um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Que textos de Vargas Garcia devo estudar?

Deixamos aqui algumas sugestões de leitura:

GARCIA, Eugênio Vargas. Cronologia das Relações Internacionais do Brasil. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Contraponto, 2018.

Neste livro, o autor apresenta de forma cronológica os eventos internacionais e internos que tiveram impactos nas relações internacionais do Brasil. O livro é um excelente suporte nos estudos de História do Brasil e História da Política Externa do Brasil e nas revisões pré-provas.

GARCIA, Eugênio Vargas. O sexto membro permanente: o Brasil e a criação da ONU. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011.

Em “O sexto membro permanente”, Garcia aborda as origens da ONU, a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial e a quase obtenção de um assento permanente pelo país no Conselho de Segurança das Nações Unidas – levantada por Roosevelt, mas obstaculizada por Reino Unido e União Soviética.

GARCIA, Eugênio Vargas. Entre América e Europa: a política externa brasileira na década de 1920. Brasília, Editora da Universidade de Brasília/FUNAG, 2006. 

Nesta obra, o autor fala sobre a política externa brasileira durante a década de 1920. São pontos de destaque a discussão sobre a projeção mundial do Brasil para além do pan-americanismo, o papel da diplomacia na defesa dos interesses da cafeicultura, e o equilíbrio na América do Sul tendo em vista o relacionamento entre Brasil, Argentina e Chile.

GARCIA, Eugênio Vargas. Conselho de Segurança das Nações Unidas. Brasília: Funag, 2013.

O livro “Conselho de Segurança das Nações Unidas”, parte da Coleção “Em poucas palavras”, aborda o CSNU desde suas origens, passando pela normativa e funcionamento, até os desafios e a necessidade de reforma.

GARCIA, Eugênio Vargas. Multilateralism and artificial intelligence: what role for the United Nations?

Neste artigo, Garcia trabalha o papel das Nações Unidas nas atuais discussões sobre a inteligência artificial (IA). Ele disserta sobre a governança internacional para a IA, a atuação da ONU, além do Painel de Alto Nível sobre Cooperação Digital.

GARCIA, Eugênio Vargas. A diplomacia dos armamentos em Santiago: o Brasil e a Conferência Pan-Americana de 1923.

Neste artigo, é apresentada a tensão entre Argentina, Brasil e Chile em razão do  problema dos encouraçados, em um contexto marcado pela ascensão do tema do desarmamento após a tragédia resultante da Primeira Guerra Mundial.

Vale a pena conhecer sua produção não só porque cai no CACD, mas porque Vargas Garcia desenvolve argumentos muito interessantes e também atuais, especialmente sobre as Nações Unidas e a inteligência artificial, que podem dar subsídios para uma prova discursiva em Política Internacional ou História do Brasil.

Cabe ressaltar, entretanto, que não é para sair como louco lendo todos os textos indicados. Sabemos que o estudo para o CACD deve ser pragmático, e por isso, recomendamos

O que mais estudar?

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